Deu no Blog do Lauro Jardim. Em três palestras ontem em Nova York para investidores de 15 dos maiores bancos e fundos do mundo, entre eles Citadel, Point72, Morgan Stanley, Davidson Kempner e Gramercy, o cientista político Lucas de Aragão, da Arko Advice, captou algumas preocupações dessa turma em relação ao Brasil.
Ei-las:
— Está todo mundo meio em compasso de espera. Não acham que o governo irá por um caminho de absoluto descontrole fiscal como foi no governo Dilma, mas consideram os sinais confusos e aguardam uma movimentação firme (além do discurso), querem saber que cortes de gastos estruturais serão de fato colocados em prática. Eles gostam do Haddad, mas avaliam que há muitos governos em um, e que é preciso escolher uma direção. Veem cortes nos gastos entre R$ 30 bilhões e R$ 50 bilhões uma boa notícia; e acima de R$ 50 bilhões, uma ótima notícia. E que se o governo for consistente numa agenda fiscal boa, os investimentos aumentam rapidamente. Não consideram o quadro fiscal de hoje um super problema. Mas que, que se nada for feito, vira um super problema. Por fim, não demonstraram qualquer preocupação com o (Gabriel) Galípolo.