A família de Marielle Franco realizou, na noite deste domingo (27) uma missa no Cristo Redentor, em homenagem à vereadora e o motorista Anderson Gomes.
O município de Araruama registrou três casos de homicídio nesta semana. Na terça-feira (22), um jovem foi assassinado no bairro Outeiro. Na quinta-feira
O Brasil vetou a entrada da Venezuela como novo parceiro do Brics, bloqueando informalmente a admissão do país na nova categoria de associação do bloco. A decisão ocorreu às vésperas da 16ª reunião do grupo
O Brasil vetou a entrada da Venezuela como novo parceiro do Brics, bloqueando informalmente a admissão do país na nova categoria de associação do bloco. A decisão ocorreu às vésperas da 16ª reunião do grupo, que começou nesta terça-feira (22) em Kazan, na Rússia. A lista de 12 países que devem ser convidados como novos parceiros, elaborada pela presidência russa, inclui nações como Cuba, Bolívia, Indonésia, Nigéria e Turquia, mas exclui a Venezuela, apesar da estreita relação de Nicolás Maduro com o governo de Vladimir Putin.
O veto do Brasil é visto como uma consequência da deterioração das relações entre o governo brasileiro, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, e o regime de Maduro, especialmente após as eleições venezuelanas amplamente criticadas como fraudulentas. Desde então, o governo brasileiro tem adotado uma postura crítica em relação à Venezuela, optando por não reconhecer os resultados do pleito e mantendo distanciamento em relação ao país.
Outros países também ficaram de fora da lista preliminar, como Argélia e Marrocos, enquanto Cuba e Bolívia, que mantêm relações próximas com o Brasil, foram incluídos. Ainda há a possibilidade de mudanças na lista durante a reunião dos líderes dos países membros do Brics, que ocorrerá na quarta-feira (23). A exclusão de Caracas, no entanto, é considerada improvável de ser revertida, devido ao consenso estabelecido nas reuniões preparatórias.
Reforma do Conselho de Segurança na pauta dos Brics
A reunião também abordará outras questões além da escolha dos novos parceiros, como a reforma do Conselho de Segurança da ONU. No ano passado, o Brasil conseguiu ser mencionado ao lado da Índia e da África do Sul como postulantes a uma vaga permanente no órgão reformado. No entanto, a presença de novos membros no Brics, como Egito e Etiópia, que têm suas próprias ambições, gerou um retrocesso no texto deste ano, que agora defende a inclusão de países do grupo de maneira genérica no Conselho de Segurança.
Outra mudança importante é a postura da China, que no ano anterior liderou o processo de expansão do Brics. O grupo, que vem assumindo um caráter cada vez mais voltado para a rivalidade entre Estados Unidos e China na chamada “Guerra Fria 2.0”, tem em Moscou seu principal aliado no cenário global.